Torcer pelo Corinthians, com todo respeito aos torcedores de outros times, é algo realmente único e, sem dúvida nenhuma, especial. É um desafio colocar no papel o sentimento de fazer parte de um Bando de Loucos que, após a desclassificação em um torneio importante segue cantando, vibrando e empurrando emocionadamente seu time.
Somos campeões paulistas e a conquista não foi, nunca é, tranquila e sem sobressaltos. Nosso time apresentou uma campanha quase regular, de certa qualidade, com a melhor defesa do torneio e outros pontos que poderia citar aqui, mas sabemos que estamos abaixo do que apresentamos em 2012.
Após a saída da Libertadores muitas coisas foram pensadas: o time talvez sentisse o baque, os gols perdidos na primeira partida contra o Santos poderiam fazer falta, a inspiração poderia não aparecer…Ainda bem que não foi assim!
Tecnicamente o jogo foi muito acima da média de uma final, aberto, corrido, sem o nervosismo habitual. O Corinthians impôs sua maneira quase “fria e calculista” de jogar e já estamos acostumados ao estilo Tite de comandar e organizar o time. Sofremos os sobressaltos habituais que fazem parte da nossa essência, porém o gol do Danilo dois minutos após a abertura do placar pelo adversário trouxe-nos de volta ao que somos hoje: um time robusto e verdadeiramente campeão.
Jogamos com vontade, marcamos bem, neutralizamos o melhor jogador do outro time, colocamos duas bolas na trave (o chute do Danilo merecia ter entrado!) e ainda nos demos ao luxo (aí não pode) de perder dois gols com Romarinho e Pato respectivamente. Os lances que seriam penalidades contra o Timão de fato não poderiam ser marcados porque não aconteceram (bola na mão de Gil e Paulo André).
O fato de não termos ampliado o placar foi para manter a lembrança de que, para nós, nada é tranquilo e “fácil”, precisamos ter uma dose de sofrimento, ansiedade e princípios de ataques cardíacos!
A conquista do Paulistão 2013 veio trazer alegria e uma tranquilidade aos corações que tanto sofreram na quarta e, independentemente de “Amarilla”, a certeza de que a simbiose “Time/Torcida” continua mais forte do que nunca! É uma alegria indescritível fazer parte do momento mais vitorioso da História do Sport Club Corinthians Paulista!
Os subjetivos conceitos de uma torcedora-campeã extremamente passional:
Cássio – melhor goleiro do mundo, mas que está numa fase irregular. Esqueceu o conceito básico de reposição de bolas. Não foi muito acionado e não comprometeu.
Alessandro – seu sorriso ao levantar a(s) taças (s) ficará pra sempre na memória! Levou algumas entortadas do adversário, mas jogou bem, correu e não mostrou o nervosismo das últimas partidas.
Gil – Show! Absolutamente seguro e sem causar calafrios na pobre torcedora.
Paulo André – O artista jogou muito bem e com bastante segurança.
Fábio Santos – Nervoso, agitado, apressado… levou cartão amarelo…fiquei com medo de uma expulsão.
Ralf – Sensacional! Fera! O cara não cansa, não pisca e está sempre pronto “pra morder”.
Paulinho – Voltou a jogar bem, determinado e objetivo.
Danilo – Eu sempre gostei do Danilo! Rsrs Jogador impar…Acho que não entendia de futebol quando o chamava de “marmota”…O cara é MATADOR!
Romarinho – Boa movimentação…acho que faltou objetividade.
Emerson Sheik e Guerrero – Nossos matadores estão naquela fase meio brava em que as coisas não dão muito certo…Tentaram bastante, mas não foi o suficiente para ampliarmos o placar.
Edenilson – Entrou meio na correria, agitado…não deu muito certo.
Pato – Perdeu um gol feito, mas compensou fazendo declaração para a amada.
Douglas – Pareceu esforçado…continua longe do que foi e do que pode ser.
Tite – Retrato de um vencedor! Perfeito!