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o “Pé-de-Anjo” – herói corinthiano

Basílio – o “Pé-de-Anjo” que virou herói corinthiano

Origem e apelido

João Roberto Basílio nasceu em 4 de fevereiro de 1949, em São Paulo. Começou a jogar bola na várzea da zona norte da cidade e foi revelado nas categorias de base da Portuguesa. O apelido “Pé-de-Anjo” surgiu ainda jovem, dado por um treinador que via nele um talento especial para decisões.


Trajetória antes do Timão

Basílio teve destaque na Portuguesa, onde foi campeão paulista em 1973. Sua qualidade como meia e volante, somada à raça em campo, chamou a atenção. Jogava com simplicidade, mas com muita eficiência. Sua visão de jogo e os passes curtos e precisos marcaram sua passagem pelo clube.


Basílio no Corinthians (1975–1981)

Chegou ao Corinthians em 1975, em um momento de forte pressão e grandes expectativas. Vinha para substituir Rivelino, mas com humildade e trabalho duro, criou sua própria história. Foram 253 jogos com a camisa alvinegra e 29 gols marcados. Atuou como volante, meia e até lateral, sempre com entrega total.

Em 1978, num jogo contra o América-RJ, Basílio chegou a sofrer uma parada respiratória após uma pancada, mas foi reanimado ainda no campo. Uma prova da intensidade com que vivia o futebol.


O gol da libertação

Em 13 de outubro de 1977, diante de mais de 80 mil torcedores no Morumbi, Basílio marcou o gol mais importante da sua carreira – e um dos mais simbólicos da história do Corinthians. Após um bate-rebate na área, a bola sobrou para ele aos 36 minutos do segundo tempo. Com um chute seco, mandou para o fundo da rede. Era o fim do jejum de 23 anos sem títulos.


Legado dentro e fora de campo

Após sair do Corinthians, passou por clubes como Taubaté, Juventus, Nacional e até atuou no Paraguai. Mais tarde, voltou ao Timão como técnico em diversas oportunidades entre 1985 e 1992, inclusive conquistando a Taça dos Invictos.

Hoje, segue ligado ao clube, atuando no Futebol Master e também como comentarista esportivo.


Conclusão

Basílio é mais do que um ídolo. É símbolo da fé da Fiel, da garra de um time que nunca se entrega. Seu gol em 1977 foi a redenção de milhões de corações corinthianos. E por tudo o que fez, dentro e fora de campo, seu nome será sempre lembrado. Porque no Corinthians, alguns jogadores viram eternidade.

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Basilio, atualmente.

Saiba mais sobre o Basilio: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Roberto_Bas%C3%ADlio