O gigante no gol do Corinthians

Ronaldo Giovanelli

Tem jogadores que passam. Outros que marcam. Mas tem aqueles que ficam eternizados. O Ronaldo é desses. Não só por vestir a camisa 1 do Corinthians, mas por transformá-la em armadura. Em amor. Em alma.

Ele não era só o goleiro. Era o cara que gritava com a zaga, que encarava o atacante no olho, que se jogava em cada bola como se fosse a última chance do mundo. Ele foi cria do Terrão. Cresceu nas veias do clube, aprendeu a amar o Corinthians desde moleque, e quando chegou ao profissional, fez história com mãos, alma e coração.

Foram 602 vezes defendendo o gol do Timão. Em clássicos, finais, dias bons e dias ruins. Ronaldo estava lá. Com a cabeleira loira ou pintada, com o uniforme sujo de barro ou de glória.

E aquele Brasileirão de 1990… Ah, irmão, aquilo não foi só título. Foi redenção. Foi a prova de que o Corinthians podia mais. Que podia ser campeão nacional. E lá estava ele, paredão, líder, símbolo de um time que não se ajoelhava pra ninguém.

Ronaldo não jogava por dinheiro, nem por fama. Jogava por amor, por honra, por nós. E até hoje, mesmo fora de campo, a voz dele ecoa firme nas arquibancadas, nas entrevistas, na história.

O tempo pode passar, as luvas podem ficar guardadas, mas o nome RONALDO… esse tá gravado pra sempre no coração corinthiano.

🧤 Ronaldo Giovanelli – Estatísticas no Corinthians

🏟️ Jogos disputados: 602
🧱 Gols sofridos: 630
🧤 Média de gols sofridos por jogo: 1,04
🧼 Jogos sem sofrer gol (clean sheets): 272
🗓️ Período no profissional: 1988 a 1998
🏆 Títulos conquistados:
- Campeonato Paulista: 1988, 1995, 1997
- Campeonato Brasileiro: 1990

🧠 Curiosidades:

É o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Corinthians (só perde para Wladimir e Luizinho).
Estreou como titular em 1988 e ficou como dono da posição por quase 10 anos seguidos.
Foi eleito o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro de 1990, ano do título inédito.
Jogou com craques como Neto, Tupãzinho, Marcelinho, e foi o capitão em várias temporadas.