Estamos no período do ano em que os resultados dos aprovados nos maiores vestibulares do
país são divulgados. É o momento em que os estudantes dividem-se entre os que iniciarão
seus processos formativos nas carreiras escolhidas e os que irão encarar mais um ano de
estudos.
Há alguns anos tive a sensação maravilhosa de ver meu modesto nome em uma dessas listas e
foi uma emoção impar! Daí você para e pergunta:
Esse blog não é sobre o Corinthians?
Sim caro leitor/cara leitora, é que para conseguir a minha vaguinha também tive a força desse
time maravilhoso que tanto nos encanta. Conhecer a História do Corinthians me ajudou na
prova dissertativa de História!
Era uma segunda-feira quente de verão, a sala estava abafada, o “clima era pesado”, momento
de tensão estabelecido, o cansaço se apoderando e nada de terminar. O tempo foi passando e
tudo ia ficando mais difícil, os dedos cansados, as ideias já tortas e aos 47’ do segundo tempo,
digo, ao chegar à décima e última questão.
Estava tentando, com um histórico de evasão escolar e de escola pública de periferia, a vaga
dos meus sonhos. Disputando com pessoas bem mais jovens, mais preparadas, oriundas de
escolas privadas e, com um placar tão adverso eis que surge a seguinte formosura:
Agradeci aos céus e com energia renovada respondi a questão com toda tranqüilidade e
orgulho do mundo. Ah!…e um pequeno sorriso no canto direito dos lábios.
A Democracia Corintiana, em sua essência tema que será abordado em outro post, provou que
o esporte, o futebol e o Corinthians estão além de uma alienação política e social. Precisamos
retomar esse movimento para discutirmos algumas questões que estão acontecendo em nosso
país. Afinal, você está satisfeito com o que está acontecendo no Senado? Com a situação do
trabalhador no Brasil? Como você está vendo a Educação em nosso país? No fundo o desejo é
de que essas e outras questões sejam discutidas e defendidas tão fortemente quanto a nossa
paixão pelo Corinthians.
Texto lindo e inteligente, desses que começamos a ler e não queremos parar mais, e quando terminam, nos deixam interrogativos: mas já acabou?