Sempre fico pensando sobre aquelas histórias de que não há bem que sempre dure, nem mal
que nunca se acabe, mas desde a nossa campanha na Libertadores da América, tudo tem sido
tão bom, tão singular que fica difícil acreditar na tal espiral da história.
A tarde de ontem foi encantadora em diversos aspectos: técnico, tático, show de bola, estação
do ano e não vou me ater a uma análise critica da opção técnica do Tite, embora possa
ressaltar que foi muito interessante a alternância realizada entre o Danilo e o Sheik em alguns
momentos, pois deu um movimento maior para ambos e confundiu o Oeste.
O Corinthians tem atuado mesmo nas exibições com os jogadores reservas, de uma maneira
muito respeitosa com o adversário sem deixar de se impor, ser propositivo e dominar as
partidas. A posse de bola de bola foi esmagadora e o posicionamento do time quando a perde
é bastante inteligente.
O Oeste, sem olhar sua campanha, é um time com bastante dificuldade técnica e, apesar de
algumas defesas interessantes do seu goleiro, pouco ou nada, pode fazer diante da postura
adotada pelo nosso time ontem. O Corinthians foi superior o tempo todo, dominou todos os
setores e mesmo com alguns “cochilos”, teve uma atuação impecável.
Todos os jogadores foram muito saudados antes do inicio da partida e com Alexandre Pato
não foi diferente, sua entrada trouxe uma “felicidade coletiva” e ao mesmo tempo em que a
chegada do atleta era festejada, a torcida não deixou de lembrar que somos Corinthians e que
todos são igualmente necessários e importantes… Sintonia total entre torcida e time.
Gol é gol sempre, mas os de ontem foram aquilo que chamamos de GOL com todas as letras
maiúsculas. A vibração com cada um foi imensa e até agora não consigo escolher o mais
bonito. Os gols “figurinha repetida” do Guerrero foram lindos, a jogada que originou o gol do
Paulinho foi uma pintura, o gol do Danilo teve a exata “velocidade” dele e o gol do Pato fechou
uma tarde de verdadeira goleada.
e as conversas observadas mostram que não somos campeões mundiais por obra do acaso.
Foi uma tarde belíssima e sugiro que, para além do ditado popular do bem que dure para
sempre pensemos que, na realidade, quando uma fase é boa, ela é boa mesmo e vamos
aproveitar o momento!
Carpe Diem e Vai Corinthians!
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